Restrospectiva 2013

  Este é apenas um post nostálgico. Abri baús pra voltar com esse blog e conseguir fazer bons textos com anotações e fotos que achei guardados. Chegara o fim de 2013, eu já tinha 18 anos e achava ter uma independência tão grande que eu pensava que o mundo inteiro era disponível para mim. Você não precisa de dinheiro quando o mundo inteiro é disponível para você. De tantos shows, peças e eventos que fui, pouquíssimos paguei pelo ingresso. Os que eu paguei pelo ingresso, foi muito baratinho. Eu me penetrava em backstages, pulava grades de shows, invadia estacionamentos de eventos, enganava as pessoas que trabalhavam em centro de convenções pra poder entrar, e ainda aproveitar tudo da área vip. Era uma maneira de me sentir auto-suficiente e ser visto por gente importante e famosa, e consegui muitos contatos ótimos que me ajudam até hoje. Vamos desde o início até o fim de 2013, em shows e eventos memoráveis que eu não citei antes:


  Em 2011 eu fui ao show do Village People. Com certeza você já ouviu os hits ''Macho man'', ''YMCA'' ou ''Go west''.

  O clássico conjunto gay se apresentou no Brasil por um preço bem acessível e o show foi aquilo mesmo que você imagina: uma apresentação bem característica, com os integrantes do grupo vestidos exatamente da mesma forma que os vimos nos anos 70. O público bastante alternativo, com homens homossexuais mais velhos cantando e dançando. Não entreguei nenhum desenho pro grupo e nem os conheci pessoalmente, apenas vi o show.


  Em 2012 eu finalmente vi um show de Bibi Ferreira. Você que é novinho e não sabe de quem eu estou falando, Bibi é conhecida como '' a Dama do Teatro Brasileiro''. Bibi teve o auge de sua carreira como atriz e cantora ainda na época do rádio e seus shows eram disputadíssimos. Hoje Bibi tem 92 anos, e seus shows ainda são disputadíssimos, porque era raramente se apresenta. Eu vi um show de apenas 40 minutos e valeu demais. Bibi fez essa apresentação após ter concedido uma entrevista para Jô Soares, que é um grande amigo da cantora. Bibi é respeitada e aclamada por todos na Rede Globo, e volta e meia algum programa da emissora a homenageia.

  Em 2012 antes de começar esse hobbie de entregar desenhos para artistas, eu trabalhei como fotógrafo durante um ano. Consegui uma boa câmera e sem nunca ter estudado fotografia, eu era contratado para eventos e ensaios fotógrafos. Fotografei uma família que negociou comigo e como pagamento pelo ensaio fotográfico, eles me deram um par de ingressos para ver o show de Chico Buarque na primeira fileira. Convidei a garota que eu namorava na época, e vimos um ótimo show de Chico Buarque. Não entreguei desenho e nem conheci Chico naquele dia, mas peguei na mão dele quando ele cumprimentou os fãs que estavam em frente ao palco e isso valeu a noite para mim.

  Em 2013 eu fiz estágio em um importante jornal da cidade de Brasília, e depois de ter conquistado e ter feito grandes amizades lá dentro, eu consegui um ótimo emprego lá. Trabalhei lá por pouco menos de um ano, mas fui demitido em seguida após ter sido flagrado fumando maconha com os funcionários do jornal nos corredores do prédio. Ter trabalho lá me disponibilizou acesso em eventos importantes e ter conseguido bons contatos para produções de grandes shows. Eu era convidado pra festas de pessoas influente e importantes no ramo da moda, comunicação e marketing da cidade, o que me ajudou bastante a conseguir muitas boas histórias pro blog.



  Ainda em 2013, em dezembro, eu ilustrei meu primeiro livro infantil, escrito pela autora Maria Anastácia Maia Carbonesi. ''A Joaninha que usava óculos'' bateu o recorde de livro infantil mais vendido da história da livraria Cultura de Brasília, e eu, digo sinceramente que eu não gostei dos desenhos que fiz. Aceitei ilustrar o livro porque a estória é ótima, mas tive pouco tempo pra fazer e o fiz todo em uma única noite com bastante café. A minha parceria com a autora continua, e juntos já temos dois livros lançados, com previsão de um terceiro ainda para este ano.

    Sentada a baixo de mim, a autora do livro (Anastácia), ao meu lado, meu amigo que foi no dia do lançamento (Matheus), e na parte inferior do lado direito da foto, a filha da autora a quem o livro foi dedicado e a personagem principal foi inspirada (Juliana).


  De 2011 até o fim de 2013 eu fui em seis shows do cantor Nando Reis, batendo o recorde de cantor em que eu mais vi ao vivo. Já perdi a conta de quantas vezes me encontrei com o ruivão pessoalmente, fora dos palcos, e quantos desenhos já lhe dei de presente. Até hoje, somam 9 shows e o décimo será em outubro deste ano, na quarta edição do festival Green Move. Essa foto a baixo eu tirei no show de 2011 no Pavilhão do Parque da Cidade: