Rocky Horror Show é um filme musical de horror e comédia lançado em 1975 no Reino Unido. O filme foi censurado em vários países por suas cenas mais quentes de nudez e homossexualismo, o que deixou o filme ainda mais característico. A polêmica maior é pelo seu personagem principal, Dr. Frank-N-Furter, que é um travesti gótico. No filme, dois jovens que acabam de ser casar vão visitar seu antigo professor de ciências, e no meio da noite o pneu do carro fura na estrada e eles vão pedir ajuda em uma mansão próxima. Frank é o dono da mansão e todo o terror gay começa. Do filme a Broadway lançou então o musical Rocky Horror Picture Show, que foi logo um sucesso em seu lançamento em Nova York. Eles se apresentaram em São Paulo e eu estava na cidade, e não podia perder essa.
A primeira cena que Frank aparece na peça e se apresenta, é na música ''Sweet Transvestite''. Aparece coberto com uma capa, e quando a abre, está vestido como uma dançarina de cabaré. O público apupou com a cena.
E como tudo que é produzido pela Broadway, é sensacional do início ao fim. A cena mais clássica do musical é quando o grupo canta ''Time Warp'' e convida o público pra levantar das cadeiras, cantar e dançar junto. Reconhece essa música? O jogo de Xbox, Just Dance 4 fez uma versão de dança dessa música liberada no game.
Levei um desenho para o ator que fez meu personagem favorito da peça, e ele adorou o desenho. No final da peça conversamos sobre teatro da Broadway no backstage do teatro.
O vídeo do musical completo não existe, mas se você quiser assistir o filme antigo completo, está disponível neste link aqui: http://megafilmeshd.net/the-rocky-horror-picture-show/ é só clicarem em ''assistir'' e escolherem a opção ''DropVideo''.
Meses depois, ainda em 2013, vi o musical Família Addams, também da Broadway. O clássico filme de comédia e terror virou musical em 2010, e só no ano seguinte ganhou uma versão brasileira estrelado por Daniel Boaventura como Gomes Addams e Marisa Orth como Mortícia Addams. O Rocky Horror foi o musical originalmente da Broadway, com toda a produção americana, mas o da Família Addams foi uma adaptação brasileira. As músicas traduzidas pro português, os atores todos brasileiros, mas sem mudar o roteiro, o figurino e o cenário da peça. Marisa estava sensacional de Mortícia, e mostrou um talento que eu nunca tinha visto antes: ela cantou incrivelmente bem!
Não gosto de quem se gaba das apresentações culturais americanas, de forma tão exibida desvalorizando qualquer apresentação brasileira. Mas ver duas peças da Broadway mudou toda minha concepção de ver peças de teatro.
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