segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pois eu falei pra mim, jurei até, que essa não seria pra você e agora é.

  28 de setembro de 2013. Clarice Falcão havia acabado de lançar o álbum ''Monomania'', que foi o mais baixado no Itunes naquele ano. Ingressos para o show da turnê do disco eram concorridos e esgotavam em menos de uma hora quando um novo show era anunciado. E ela anunciou um show em Brasília para aquele dia e para o dia seguinte, duas sessões cada, no Teatro Nacional, e os ingressos esgotaram rapidinho.

   Não, eu não havia comprado ingresso. Estava sem dinheiro, mas ainda sim queria conhecer a tão famosa Clarice Falcão, então chamei Juliana Lelis, amiga que conheci no segundo dia do show de Mallu Magalhães e fui ao teatro encontra-la lá, duas horas antes do show começar. No caminho improvisei um desenho rápido para Clarice, e chegando no teatro, conversando com Juliana pra por o papo em dia, finalizei o desenho em poucos minutos.

Ainda faltava muito pro show começar, por isso o teatro estava muito vazio ainda, e eu vi a produtora de Clarice passar, e fui falar com ela. Expliquei que Ju e eu não tínhamos grana pra comprar o ingresso, mas se era possível a gente conhecer Clarice um minutinho pra eu entregar o desenho para ela. A produtora falou que ia ver o que ia fazer e saiu pros seus afazeres. Meia hora depois, o produtor do teatro apareceu perguntando: ''você que é blogueiro do Vinil Ilustrado? Me acompanha por favor''. Puxei Juliana pela mão e fui andando atrás dele, que nos levou para um elevador atrás do Teatro, que nos levou pra um corredor pouco iluminado em cima do teatro. Uma moça pediu que a gente esperasse um pouco, de frente para uma porta, e dessa porta saiu Clarice Falcão, com toda aquela doçura de sempre.

  Agradeceu o desenho, abraçou a gente e nos deu dois ingressos na primeira fila para o show que ia começar dentro de pouco tempo. Descemos rindo de felicidade e no salão do teatro encontramos com Laura, uma outra garota que conheci no show de Mallu Magalhães e nos reconheceu. Laura estava acompanhada de outras duas amigas e ficamos conversando até a hora do show começar.

  Estávamos sentados na escada do teatro, comendo e conversando. Desenhei o momento:

   Jovens e adolescentes lotavam o teatro. Foi anunciado antes do show que quem encontrasse uma pulseirinha amarela colada em baixo da poltrona que estava sentado, iria conhecer Clarice Falcão no camarim depois do show, e três pulseirinhas foram coladas em três poltronas distintas pelo teatro e três felizardas choraram de alegria por terem sido sorteadas. O show começou e Clarice entrou no palco com capa de chuva, guarda chuva e botas. Cantou todo o lindo repertório do álbum ''monomania'', e eu amei a música ''Fred Astaire''.
  A foto é do fotógrafo Breno Galtier, que estava nesse show e em vários outros que eu fui também.

                              Se quiser o ouvir o álbum ''Monomania'', eis ele aqui completo:

  Clarice Falcão é o melhor estágio do estado de espírito. Por isso entendi a grande quantidade de jovens e adolescente, principalmente garotas na platéia. Jovens que veem amor em tudo, identificam as músicas com amores que já tiveram ou ainda estavam tendo. Clarice Falcão e Gregório Duvivier formavam o casal modelo que todos aqueles jovens queriam ter, mas o casal rompeu recentemente. Na minha opinião, o melhor estado de espírito é quando estamos apaixonados, e se todo esse álbum foi feito enquanto Clarice estava apaixonada, ela e Gregório ainda continuam sendo um casal modelo para todos aqueles jovens na platéia e inclusive pra mim também. A semente que ela colheu floresceu em um álbum sutil e obra genial! 

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